Através de um esforço diplomático notável e de uma votação difícil, conseguimos voltar a ter um lugar não permanente no Conselho de Segurança!
Porém, falta o mais difícil: reformular "top to bottom" uma instituição que está congelada no tempo desde da WWII. Não tenho grandes ilusões, a nossa presença não irá mudar significativamente o status quo da política internacional. No entanto, se existir vontade política nesse sentido, bem que poderíamos liderar a negociação para a inclusão de novos membros permanentes no CS, com especial relevo para o Brasil. A inclusão deste país emergente seria estratégica para a potenciação da nossa maior dádiva ao mundo: a língua portuguesa.
De outro modo, como se espera manter a paz mundial com uma instituição que já pouco ou nada representa?