"Les tableaux sont effrayants, les principes sont perverts, les conséquences sont terribles, et c'est pourquoi nous avons écrit. S'il est dangereux de parler, il serait perfide de se taire." Jean-Pierre Louis de Luchet
03 de Outubro de 2010

coagitado por Daniel Martins às 17:58

Cinema paraíso
coagitado por Daniel Martins às 14:22

Na sua mais lúcida das crónicas, Krugman desmistifica a noção de desemprego estrutural, o mais recente dogma dos seguidores da doutrina neoliberal. Os mesmos que aqui nos conduziram e que agora querem difundir responsabilidades e sacudir a água do capote. O desemprego e a precariedade laboral serão tão mais perenes, conforme seja estrutural a desadequação da estrutura económica e social de determinada sociedade.

 

Ao assegurarem a necessidade de flexibilizar o que já é bastante flexível, os economistas da OCDE partiram do postulado errado, acima enunciado. Com efeito, ao limitar os direitos dos trabalhadores (mera figura de estilo na mente destes iluminados ratos de gabinete) e retirar ainda mais segurança laboral aos principais geradores de procura, limita-se automaticamente o crescimento do mercado interno. Simultaneamente, a própria produtividade fica seriamente afectada, conforme demonstrado por diversos estudos comparativos sobre as diferenças de produtividade entre trabalhadores precários e trabalhadores com situação laboral estável e segura. Dizendo adeus a este móbil de competitividade, desaparece do nosso horizonte a tão almejada recuperação económica. Por Pinho anunciada, mas ainda não vislumbrável.

 

Os portugueses (e gregos, e espanhóis, e irlandeses, and so on) estão perplexos e angustiados. Não contribuiram para a crise, nem imaginam, na sua grande maioria, o que seja um CDS ou o significado da palavra  subprime. Sentem a tal mão "invisível" a entrar-lhes carteira dentro e começam a ficar cansados de ouvir a mesma solução vezes sem conta. Talvez não voltem a cair na esparrela. Soluções velhas e gastas para os problemas de sempre são uma excelente forma de desresponsabilização e de manutenção de um certo status quo. Por falar nisso, alguém viu por aí Dias Loureiro?

coagitado por Daniel Martins às 13:46

... teremos a rua à porta. O povo, que se tornou uma entidade abstracta ou conceito difuso na mente dos que se refugiam no modo pretensioso de ser, sairá para as esquinas e avenidas deste nosso Portugal. Não deixando que os chaimites se fiquem pelo Carmo.

coagitado por Daniel Martins às 00:04
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Li por acaso e adorei..
Claro que à esquerda não há extremistas. Sempre a ...
Danny, ganha juízo, pá
Temos os líderes que merecemos.
Não me ocorre nenhuma maneira melhor de passar um ...
Mas quando?
Gosto das ideias, mas deviam rever o grafismo do b...
Gostei! Continua assim, indomável...
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